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Juros em Queda Breve e 2026 Promissor, Acredita Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou nesta segunda-feira, em São Paulo, que a taxa de juros brasileira poderá iniciar um declínio “consistente e sustentável” em futuro próximo. Haddad, presente no Macro Day, evento promovido pelo banco BTG Pactual, não estabeleceu um cronograma específico para essa redução, mas expressou otimismo em relação ao cenário econômico […]

Crédito: agenciabrasil.ebc.com.br

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou nesta segunda-feira, em São Paulo, que a taxa de juros brasileira poderá iniciar um declínio “consistente e sustentável” em futuro próximo. Haddad, presente no Macro Day, evento promovido pelo banco BTG Pactual, não estabeleceu um cronograma específico para essa redução, mas expressou otimismo em relação ao cenário econômico de 2026.

“Acho que os juros vão começar a cair e vão cair, na minha opinião, de forma consistente e de forma sustentável”, afirmou o ministro. Ele indicou que fatores como os atuais indicadores de inflação e a cotação do dólar contribuem para a expectativa de melhorias significativas já no próximo ano. “Eu acho que as coisas vão melhorar muito a partir do ano que vem. E eu acho que vai ser uma trajetória sustentável”, complementou.

A declaração de Haddad ocorre após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter anunciado, na semana passada, a manutenção da Taxa Básica de Juros (Selic) em 15% ao ano. A Selic é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação, influenciando o custo do crédito e o ritmo da atividade econômica.

Em seu comunicado, o Copom justificou a decisão de manter a taxa neste patamar devido à incerteza do ambiente externo, mencionando a conjuntura e a política econômica nos Estados Unidos como fatores relevantes.

Durante sua participação no evento, Haddad enfatizou que a taxa de juros elevada no Brasil não se deve exclusivamente à questão fiscal do país. “Existem outras coisas que explicam o juro no Brasil. Muitas outras coisas. O fiscal é muito importante, mas não é a única explicação para esse patamar de juros”, ponderou.

O ministro também ressaltou que a política fiscal é uma responsabilidade compartilhada entre os Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo. Segundo Haddad, é fundamental criar as condições políticas necessárias para fortalecer o arcabouço fiscal. “Para ele [arcabouço] ser fortalecido, você precisa criar as condições políticas de sentar com os parlamentares e falar: ‘nós vamos precisar ajustar algumas regras, senão o arcabouço não vai ser sustentável no longo prazo’”, explicou.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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