Análises periciais conduzidas pelo Instituto de Criminalística da Polícia Científica de São Paulo confirmaram a presença de metanol em lotes de bebidas alcoólicas destiladas apreendidas na capital. A constatação é resultado de perícias realizadas em amostras coletadas durante operações de fiscalização.
O laudo técnico aponta que a contaminação por metanol não é um subproduto natural do processo de destilação, indicando uma adição intencional da substância às bebidas. Em bebidas fermentadas, como cerveja e vinho, o metanol surge em quantidades mínimas e consideradas seguras, decorrentes da fermentação de açúcares e pectinas.
O processo de destilação, utilizado para concentrar o teor alcoólico em bebidas como cachaça e whisky, exige a separação do metanol. A primeira fração resultante da condensação, rica em metanol, deve ser descartada. A falha nesse procedimento pode levar à contaminação do produto final.
Na última sexta-feira, o Instituto de Criminalística estabeleceu uma força-tarefa específica para examinar as garrafas confiscadas em operações de fiscalização, com o objetivo de investigar a adulteração e a presença de metanol. De acordo com o último relatório divulgado pelo governo de São Paulo, aproximadamente 16 mil garrafas foram apreendidas desde o dia 29 de setembro.
Fonte: bandnewstv.uol.com.br


