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Haddad: Congresso Prioriza Privilegiados ao Derrubar MP Essencial para os Mais Pobres

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que a rejeição, pelo Congresso, da medida provisória alternativa à elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), foi uma escolha deliberada para prejudicar a população mais carente. Em uma publicação nas redes sociais, Haddad lamentou a decisão e sugeriu que a atitude do Congresso pode gerar novas manifestações […]

Crédito: agenciabrasil.ebc.com.br

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que a rejeição, pelo Congresso, da medida provisória alternativa à elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), foi uma escolha deliberada para prejudicar a população mais carente. Em uma publicação nas redes sociais, Haddad lamentou a decisão e sugeriu que a atitude do Congresso pode gerar novas manifestações populares.

De acordo com o ministro, a derrubada da medida foi resultado de um lobby de grupos privilegiados. Ele enfatizou que a decisão afeta diretamente os direitos dos mais pobres, favorecendo os interesses de uma elite. A medida provisória visava aumentar a tributação de investimentos específicos e eliminar isenções, atingindo principalmente os mais ricos e as empresas de apostas eletrônicas.

A arrecadação estimada, na ordem de R$ 17 bilhões para o próximo ano, seria destinada a investimentos nas áreas de saúde, educação e previdência social em 2026, segundo Haddad. Ele defendeu que a medida era uma forma de garantir que bilionários, bancos e empresas de apostas pagassem uma parcela justa de impostos, protegendo assim os direitos daqueles que ganham menos.

O ministro mencionou a indignação popular recente contra a PEC que visava proteger políticos, afirmando que a população pode se revoltar novamente diante dessa nova decisão do Congresso. Ele ressaltou a importância de respeitar o resultado das urnas e de incluir os mais pobres no orçamento, cobrando impostos dos mais ricos.

Haddad anunciou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende discutir alternativas para recompor o caixa do governo federal, com um impacto estimado em R$ 35 bilhões para os próximos anos. Entre as opções, não descartou a possibilidade de utilizar o pacote de corte de gastos aprovado no ano anterior para reduzir emendas parlamentares.

O ministro também informou que a derrubada da medida provisória terá um impacto mínimo em 2025, apesar de a versão original do texto prever uma arrecadação de R$ 10,5 bilhões ainda neste ano.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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