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Ossos Fortes: Densitometria Óssea Detecta Osteoporose e Garante Qualidade de Vida

A osteoporose, doença que fragiliza os ossos e eleva o risco de fraturas, afeta milhões de brasileiros, muitas vezes sem que eles se deem conta. Estima-se que uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima dos 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida, segundo dados da Organização Mundial […]

Brazil Health

A osteoporose, doença que fragiliza os ossos e eleva o risco de fraturas, afeta milhões de brasileiros, muitas vezes sem que eles se deem conta. Estima-se que uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima dos 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, mais de 10 milhões de pessoas convivem com algum grau de perda de massa óssea. Felizmente, a densitometria óssea surge como uma ferramenta essencial para a detecção precoce dessa condição.

O exame, rápido e simples, mede a densidade mineral dos ossos, avaliando a quantidade de cálcio e outros minerais presentes em sua estrutura. Utilizando a tecnologia DXA (absorciometria por dupla energia de raios X), o procedimento emprega uma baixa dose de radiação para analisar áreas como a coluna lombar, o fêmur e, em alguns casos, o antebraço.

O paciente se deita em uma maca enquanto o equipamento escaneia as áreas de interesse. O exame é indolor e não invasivo, gerando resultados em poucos minutos. O laudo compara a densidade óssea do indivíduo com valores de referência para a mesma idade e sexo, classificando o resultado como normal, osteopenia (perda leve) ou osteoporose (perda significativa).

A Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica e Osteometabolismo recomenda a realização do exame para mulheres a partir dos 65 anos e homens a partir dos 70. A recomendação se estende também a pacientes mais jovens com fatores de risco, como mulheres acima dos 40 anos em transição menopausal e homens a partir dos 50. Outras condições que exigem atenção incluem menopausa precoce, histórico familiar de osteoporose, uso prolongado de corticoides, tabagismo, consumo excessivo de álcool e doenças que comprometem a absorção de cálcio, como o hipertiroidismo e a doença celíaca.

A osteoporose permanece silenciosa até que as primeiras fraturas ocorram, afetando comumente o quadril, a coluna ou o punho. Tais fraturas podem levar à perda de mobilidade, dependência e, em idosos, até mesmo à mortalidade. A densitometria óssea permite identificar precocemente os pacientes que precisam de intervenção.

O exame também é crucial para monitorar a resposta ao tratamento, permitindo ajustes na medicação e na suplementação de cálcio e vitamina D. Os avanços tecnológicos têm aprimorado a precisão do exame, possibilitando o acompanhamento de pequenas variações na densidade óssea ao longo do tempo.

A prevenção da osteoporose envolve também a adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação rica em cálcio, exposição solar controlada para ativar a vitamina D e prática regular de atividade física, especialmente musculação e exercícios de impacto. Essas medidas contribuem para o fortalecimento dos ossos em todas as fases da vida. No Dia Mundial da Osteoporose, reforça-se a importância de cuidar da saúde óssea para garantir independência e qualidade de vida no envelhecimento.

Fonte: bandnewstv.uol.com.br

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