A Caixa Econômica Federal iniciou nesta sexta-feira (14) o pagamento da parcela de novembro do programa Bolsa Família. Os primeiros a receber são os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 1, abrangendo cerca de 18,7 milhões de famílias em todo o país.
Em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, todos os beneficiários receberão o crédito hoje, independentemente do número final do NIS. A medida visa dar suporte emergencial à população, após a cidade ser atingida por um tornado no dia 7 de novembro.
Além de Rio Bonito do Iguaçu, todos os beneficiários do Acre e do Rio Grande do Sul também receberão o Bolsa Família independentemente do NIS, assim como moradores de municípios em situação de emergência ou calamidade pública nos seguintes estados: Amazonas, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe, São Paulo e outros municípios do Paraná.
O valor mínimo do benefício é de R$ 600, com a possibilidade de adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade. Famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos recebem um adicional de R$ 50, enquanto famílias com crianças de até 6 anos têm direito a um acréscimo de R$ 150.
O pagamento segue o modelo tradicional do programa, ocorrendo nos últimos dez dias úteis do mês. Os beneficiários podem consultar as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem.
Cerca de 3 milhões de famílias estão sob a regra de proteção em novembro. Essa regra permite que famílias que consigam emprego e aumentem sua renda recebam 50% do valor do benefício por até um ano, desde que a renda por integrante não ultrapasse meio salário mínimo.
Desde o ano passado, não há mais desconto do Seguro Defeso para beneficiários do Bolsa Família.
O Auxílio Gás, pago a cada dois meses, não será pago neste mês, retornando em dezembro para famílias inscritas no CadÚnico, priorizando aquelas com membros que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e mulheres responsáveis pela família ou vítimas de violência doméstica.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
