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Tratamento da Obesidade: Avanços e o Desafio da Saúde Óssea

O tratamento medicamentoso da obesidade tem ganhado destaque, especialmente com a chegada do verão e das festas de fim de ano, quando a busca por métodos de emagrecimento rápido aumenta. No Brasil, um terço da população adulta enfrenta a obesidade, condição crônica influenciada por fatores genéticos e ambientais, demandando tratamento contínuo baseado em mudanças no […]

Brazil Health

O tratamento medicamentoso da obesidade tem ganhado destaque, especialmente com a chegada do verão e das festas de fim de ano, quando a busca por métodos de emagrecimento rápido aumenta. No Brasil, um terço da população adulta enfrenta a obesidade, condição crônica influenciada por fatores genéticos e ambientais, demandando tratamento contínuo baseado em mudanças no estilo de vida.

Ao longo da história, diversas estratégias foram propostas, desde soluções extremas até o desenvolvimento de medicações. Recentemente, uma nova geração de fármacos, os análogos do GLP-1, emergiu como uma promissora ferramenta. Estimativas apontam que esses medicamentos devem movimentar mais de R$ 5 bilhões no mercado brasileiro este ano.

É crucial ressaltar que essas medicações são destinadas ao tratamento da obesidade, uma doença crônica, e não devem ser vistas como soluções estéticas rápidas. A utilização de termos como “canetas emagrecedoras” pode distorcer a finalidade do tratamento e reforçar estigmas.

Nos últimos meses, a possível repercussão desses medicamentos na saúde óssea tem sido objeto de estudo. As evidências atuais indicam que essas moléculas não apresentam um efeito direto prejudicial aos ossos, podendo até mesmo estimular a formação óssea.

Contudo, a perda de peso, independentemente do método, pode levar à redução da densidade mineral óssea. Os novos medicamentos promovem uma perda de peso mais rápida, e muitos pacientes acabam restringindo o consumo de laticínios, diminuindo a ingestão de cálcio. Essa combinação pode contribuir para a diminuição da densidade óssea.

Portanto, é essencial que pacientes em tratamento da obesidade sejam acompanhados por uma equipe multidisciplinar, incluindo médico, nutricionista e educador físico. A prática de exercícios físicos durante o tratamento pode ajudar a reduzir tanto a perda óssea quanto a perda de massa muscular associadas ao emagrecimento. No Brasil, uma parcela significativa da população adulta não atinge os níveis recomendados de atividade física. Com acompanhamento adequado, o paciente pode aproveitar plenamente os benefícios da perda de peso, minimizando o risco de perda de densidade mineral óssea.

Fonte: bandnewstv.uol.com.br

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