Uma lista de 40 aeroportos nos Estados Unidos, impactados pela paralisação governamental recorde de 36 dias, deve ser divulgada nesta quinta-feira (6). Espera-se que cortes nas operações afetem unidades movimentadas, incluindo as de Nova York, Washington D.C., Chicago, Atlanta, Los Angeles e Dallas.
A paralisação, a mais longa na história dos EUA, forçou aproximadamente 13 mil controladores de tráfego aéreo e 50 mil agentes da Administração de Segurança de Transportes (TSA) a trabalhar sem receber salário. O secretário de Transportes dos Estados Unidos declarou, na quarta-feira (5), que ordenaria uma redução de 10% nos voos.
O plano obrigou as companhias aéreas a agirem rapidamente para diminuir as decolagens em um curto período de 36 horas, gerando dificuldades nas linhas de atendimento ao cliente. A segurança e o controle do tráfego aéreo foram citados como principais justificativas.
“Refletimos profundamente sobre qual é o nosso trabalho”, afirmou o secretário de Transportes, acrescentando: “Nosso trabalho é garantir que tomemos as decisões difíceis para continuarmos a manter o espaço aéreo seguro.”
A estimativa é que o impacto reduza até 1,8 mil voos e mais de 268 assentos em aeronaves, segundo análise de aviação. As companhias aéreas informam que ao menos 3,2 milhões de passageiros foram afetados pela falta de controladores.
O governo tem intensificado a pressão sobre os democratas para que encerrem a paralisação, inclusive com a ameaça de sérias interrupções na aviação. A oposição, por sua vez, alega que os republicanos são os culpados por se recusarem a negociar subsídios essenciais para a saúde.
Fonte: bandnewstv.uol.com.br


