O Brasil registrou um déficit de US$ 4,7 bilhões em suas contas externas no mês de agosto, de acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira (26) pelo Banco Central. O resultado negativo acende um alerta sobre a saúde financeira do país e sua relação com o mercado internacional.
O acumulado de janeiro a agosto de 2025 revela um cenário ainda mais preocupante: o déficit totaliza US$ 46,8 bilhões, o maior valor para o período desde 2015. O desempenho da balança comercial e da balança de serviços foram apontados como os principais fatores que contribuíram para esse resultado negativo.
Agosto também marcou o início da implementação de tarifas impostas pelos Estados Unidos, com taxas de até 50% sobre determinados produtos brasileiros. Apesar desse revés, o volume de exportações apresentou crescimento no período, demonstrando uma resiliência parcial do setor exportador brasileiro.
Analisando o acumulado dos últimos 12 meses, o déficit atinge a marca de US$ 76,2 bilhões, o que representa 3,51% do Produto Interno Bruto (PIB). Este percentual expõe a fragilidade da economia brasileira frente aos desafios do cenário global e exige atenção das autoridades para a implementação de medidas que possam reverter essa tendência. As implicações desse déficit recorde podem impactar diversos setores da economia, desde a taxa de câmbio até o investimento estrangeiro direto.
Fonte: bandnewstv.uol.com.br


