O Brasil alcançou um feito inédito no último domingo, encerrando o Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico em primeiro lugar no quadro geral de medalhas. A delegação brasileira, competindo em Nova Déli, na Índia, acumulou um total de 44 pódios, superando todas as outras nações participantes.
O desempenho notável incluiu 15 medalhas de ouro, duas a mais que a China, que ficou em segundo lugar. Além dos ouros, os atletas brasileiros conquistaram 20 medalhas de prata e nove de bronze, consolidando o domínio do país na competição.
Essa conquista representa apenas a segunda vez em que a China não lidera o quadro de medalhas do Mundial de Atletismo Paralímpico. A última vez que isso ocorreu foi há 12 anos, quando a Rússia alcançou o primeiro lugar na edição realizada em Lyon, na França.
O domingo dourado para o Brasil começou com a vitória de Zileide Cassiano no salto em distância da classe T20 (deficiência intelectual). A atleta repetiu o resultado do Mundial de Kobe, reafirmando sua posição de destaque na modalidade.
Outro momento histórico foi protagonizado por Jerusa Geber, que, ao vencer os 200 metros da classe T11 (cego total), conquistou sua 13ª medalha em Mundiais. Thalita Simplício também brilhou na mesma prova, garantindo a medalha de bronze.
Clara Daniele, estreante em Mundiais, herdou a medalha de ouro nos 200 metros da classe T2 (baixa visão) após um protesto bem-sucedido do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Além das vitórias, o Brasil celebrou a medalha de prata de Maria Clara Augusto nos 200 metros da classe T47 (amputação em um dos braços). Edenilson Floriani também subiu ao pódio, conquistando o bronze no arremesso de peso.
Ainda no domingo, Thiago Paulino teve sua medalha de prata confirmada no arremesso de peso da classe F57, após um protesto inicial de um adversário.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
