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Brasil não corre risco energético, garante Alexandre Silveira

O sistema elétrico brasileiro possui capacidade para suprir a demanda energética do país, afastando o risco de “apagões”. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, interrupções no fornecimento de energia são eventos “pontuais e momentâneos” decorrentes de problemas técnicos na infraestrutura, e não de falta de capacidade de geração. Em declarações, Silveira diferenciou […]

Crédito: agenciabrasil.ebc.com.br

O sistema elétrico brasileiro possui capacidade para suprir a demanda energética do país, afastando o risco de “apagões”. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, interrupções no fornecimento de energia são eventos “pontuais e momentâneos” decorrentes de problemas técnicos na infraestrutura, e não de falta de capacidade de geração.

Em declarações, Silveira diferenciou o cenário atual da crise de 2001, quando o termo “apagão” se referia a problemas de geração devido à dependência de hidrelétricas e à escassez de chuvas. Naquela época, o governo implementou medidas de racionamento para evitar o colapso do sistema.

O ministro explicou que a expansão da rede e a interligação do sistema permitiram que a energia gerada em regiões com abundância de recursos fosse distribuída para áreas com déficit. Ele mencionou que, em 2021, o país enfrentou uma situação similar devido à falta de planejamento na garantia do fornecimento por meio de usinas térmicas.

Silveira assegurou que, com o sistema interligado e a ampliação da capacidade das usinas térmicas, o Brasil não enfrenta risco energético. Ele ressaltou que o termo “apagão” é frequentemente utilizado de forma coloquial e que, tecnicamente, se refere à falta de capacidade de geração. A interrupção recente no fornecimento foi um problema técnico que durou cerca de 1h30min.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que uma ocorrência no Sistema Interligado Nacional (SIN) causou a interrupção de cerca de 10 gigawatts (GW) de carga, afetando os quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte. A ocorrência teve início com um incêndio em um reator em uma subestação, causando o desligamento da subestação e a abertura da interligação entre as regiões.

De acordo com o ministro, o incidente afetou uma subestação fundamental para a segurança energética do país. A perda de 10 GW em um momento de consumo de 72 GW causou interrupções programadas em diversos estados para diminuir o impacto e restabelecer o fornecimento de forma controlada. Silveira afirmou que o processo ocorreu dentro da normalidade.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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