A taxa de desocupação no Brasil registrou 5,6% no trimestre encerrado em agosto, repetindo o índice do trimestre anterior, finalizado em julho. Este patamar se mantém como o mais baixo desde o início da série histórica, iniciada em 2012.
Comparando com outros trimestres, a taxa de desemprego havia sido de 6,2% no trimestre que terminou em maio, e de 6,6% no mesmo período do ano anterior.
Com este resultado, o número de pessoas desocupadas no país totaliza 6,1 milhões no trimestre até agosto. Este é o menor contingente já registrado, representando uma queda de 9,0% (menos 605 mil pessoas) em relação ao trimestre encerrado em maio. Quando comparado ao mesmo período de 2024, a diminuição foi de 14,6% (menos 1,0 milhão de pessoas).
Analisando por setor de atividade, Administração Pública, Defesa, Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais apresentou o único crescimento no número de pessoas ocupadas em ambas as comparações. Houve um aumento de 1,7%, ou mais 323 mil pessoas, em relação ao trimestre finalizado em maio, e de 4,2%, ou mais 760 mil pessoas, quando comparado ao mesmo período de 2024. Em contrapartida, Serviços Domésticos foi o único setor a apresentar retração em ambas as comparações, com uma queda de 3,0%, ou menos 174 mil pessoas, frente ao trimestre anterior, e de 3,2%, ou menos 187 mil pessoas, em relação ao trimestre encerrado em agosto de 2024.
Em relação ao trimestre anterior (março-abril-maio), houve também um aumento no setor de Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (4,4%, ou mais 333 mil pessoas).
Comparado ao mesmo período de 2024, outro setor que apresentou crescimento foi o de Transporte, armazenagem e correio (5,5%, ou mais 311 mil pessoas). Os demais setores não apresentaram variações significativas.
Fonte: bandnewstv.uol.com.br


