O mercado financeiro respirou aliviado nesta segunda-feira, impulsionado pelo arrefecimento das tensões entre os Estados Unidos e a China. O dólar registrou uma queda de quase 1%, cotado a R$ 5,462, após encerrar a semana anterior em R$ 5,50. A bolsa de valores também apresentou recuperação, interrompendo uma sequência de duas quedas consecutivas e retomando o patamar dos 141 mil pontos.
A moeda americana operou em declínio durante toda a sessão, atingindo o valor mínimo de R$ 5,44 por volta das 15h. Apesar do recuo registrado hoje, o dólar acumula alta de 2,61% no mês de outubro, enquanto no acumulado de 2025, apresenta queda de 11,62%. O euro comercial também acompanhou o movimento, com uma queda de 1,14%, fechando o dia cotado a R$ 6,31.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia com alta de 0,78%, fechando aos 141.783,36 pontos. As ações de empresas dos setores de siderurgia, petróleo e mineração, que possuem forte atuação no mercado de exportação para a China, foram os destaques positivos do dia.
Este cenário de recuperação foi influenciado por declarações consideradas conciliatórias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que durante o fim de semana sinalizou a intenção de amenizar os atritos comerciais com a China, após anunciar ameaças de tarifas elevadas sobre produtos chineses.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, também expressou otimismo em entrevista, confirmando a retomada do diálogo entre as autoridades dos dois países.
No mercado de câmbio, o real foi a segunda moeda emergente que mais se valorizou durante o dia, ficando atrás apenas do rand sul-africano. A atuação do Banco Central, que vendeu US$ 5 bilhões em leilão para rolagem de vencimentos de contratos futuros de câmbio, contribuiu para conter a volatilidade do mercado.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br


