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Enterro de Jovem Esfaqueado no DF Comove Amigos e Familiares; Justiça é Clamada

O Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, foi palco de forte comoção durante o enterro de Isaac Moraes, de 16 anos. Colegas do Colégio Militar, onde Isaac estudava, soltaram balões brancos em homenagem ao amigo, que foi descrito como “paralisado” e “atônito” por um dos presentes, Tiago, também de 16 anos. Isaac foi vítima de […]

Crédito: agenciabrasil.ebc.com.br

O Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, foi palco de forte comoção durante o enterro de Isaac Moraes, de 16 anos. Colegas do Colégio Militar, onde Isaac estudava, soltaram balões brancos em homenagem ao amigo, que foi descrito como “paralisado” e “atônito” por um dos presentes, Tiago, também de 16 anos.

Isaac foi vítima de um ataque na última sexta-feira, após ser esfaqueado ao tentar recuperar o próprio celular, roubado por um grupo de adolescentes. O crime ocorreu na Asa Sul, próximo ao Parque Maria Claudia Del´Isola.

Os pais de Isaac, profissionais da área de saúde, estavam abalados e preferiram não dar declarações. Edson Avelino, irmão da vítima, falou em nome da família, lembrando de Isaac como um jovem responsável e amado, que aspirava seguir carreira na área de tecnologia da informação. Edson expressou o desejo de que a justiça seja feita, mesmo que os autores do crime sejam adolescentes. “Em um país em que se vota aos 16 anos de idade, entendo que a pessoa deve pagar pelos seus atos”, declarou.

Moradores da região manifestaram tristeza e medo após o ocorrido. Um vizinho da família relatou que seu filho também foi vítima de furto de celular recentemente e reclamou da demora no atendimento médico prestado a Isaac após o ataque.

Lucas, colega de Isaac, recordou o amigo como um jovem divertido e talentoso no vôlei, expressando incredulidade diante da tragédia.

A Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente (DCA) informou que sete adolescentes foram interrogados e três foram apreendidos, suspeitos de envolvimento no crime. O delegado Rodrigo Larizzatti confirmou que o grupo se aproximou de Isaac com a desculpa de precisar de conexão à internet, estratégia utilizada para cometer roubos. Segundo o delegado, os adolescentes não demonstraram remorso durante o interrogatório, com exceção de um que perguntou se a vítima havia falecido.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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