O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou um aumento de 0,48% em setembro, após um período de deflação de -0,11% registrado em agosto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira. A variação representa um acréscimo de 0,59 ponto percentual em relação ao mês anterior. Apesar da aceleração, o índice ficou abaixo da expectativa de 0,52%.
O grupo Habitação foi o principal responsável pela elevação dos preços em setembro, com um expressivo avanço de 2,97%. Este é o maior aumento observado no setor desde fevereiro de 2025 (4,44%) e, especificamente para o mês de setembro, o mais significativo desde 1995, quando atingiu 4,51%.
Dentro do grupo Habitação, a energia elétrica residencial exerceu um papel crucial. Após uma queda de 4,21% em agosto, as tarifas de energia subiram 10,31% em setembro, influenciadas pelo término do Bônus de Itaipu, que havia sido creditado nas contas nos meses precedentes.
Entre os nove grupos pesquisados, três apresentaram retração nos preços: Artigos de residência (-0,40%), Alimentação e bebidas (-0,26%) e Comunicação (-0,17%). As variações positivas oscilaram entre 0,01% em Transportes e 2,97% em Habitação.
Seis dos nove grupos pesquisados registraram alta em setembro: Habitação (2,97%), Vestuário (0,63%), Transportes (0,01%), Saúde e cuidados pessoais (0,17%), Despesas pessoais (0,51%) e Educação (0,07%). Os três grupos restantes apresentaram queda: Artigos de residência (-0,40%), Alimentação e Bebidas (-0,26%) e Comunicação (-0,17%).
Fonte: bandnewstv.uol.com.br


