Na próxima semana, o Congresso Nacional se reunirá em sessão conjunta para deliberar sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2026. A análise do texto ocorre em um cenário de considerável incerteza fiscal, intensificada pela recente rejeição da medida provisória que visava compensar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Diante da ausência da MP, o governo enfrenta o desafio de encontrar uma alternativa eficaz para recompor a perda de receita e assegurar o cumprimento do calendário econômico nacional. A situação impõe a necessidade de ajustes precisos para garantir o alcance das metas fiscais previamente estabelecidas.
Um dos pontos cruciais é a meta de resultado primário para 2025, que prevê um déficit zero, com uma margem de tolerância que permite um déficit de até R$ 31 bilhões. Atualmente, a projeção oficial aponta para um rombo de R$ 30,2 bilhões, o que resulta em uma folga orçamentária mínima de apenas R$ 800 milhões.
A delicada situação fiscal deverá ser um dos principais temas de discussão entre os parlamentares durante o processo de tramitação da LDO. O debate se concentrará em encontrar soluções que garantam a estabilidade econômica e o cumprimento das obrigações financeiras do país.
Fonte: bandnewstv.uol.com.br


