Uma operação conjunta do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Civil foi deflagrada nesta quarta-feira com o objetivo de desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro operado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). O esquema, segundo as investigações, utilizava lojas de pelúcias para dissimular a origem de recursos ilícitos.
A ação, batizada de Operação Plush, cumpriu seis mandados de busca e apreensão, com foco em quatro lojas localizadas em shoppings centers. Duas delas estão situadas na capital paulista, enquanto as outras se encontram em Guarulhos e Santo André. A Justiça também autorizou o sequestro e o bloqueio de bens e valores dos envolvidos, totalizando R$ 4,3 milhões.
A operação tem como alvos pessoas ligadas a Cláudio Marcos de Almeida, conhecido como “Django”, um dos chefes do PCC, que foi morto em 2022 após conflitos internos na facção. “Django” era conhecido por sua atuação no tráfico de drogas e no comércio de armamento pesado.
Entre os suspeitos investigados estão a ex-companheira de “Django” e a irmã dela. As investigações apontam que, apesar de não possuírem ocupação lícita declarada, ambas realizaram altos investimentos para abrir as quatro lojas de uma rede de franquias de pelúcias.
O nome de “Django” já havia surgido anteriormente, em abril de 2024, durante a Operação Fim da Linha. Na ocasião, ele foi apontado como um dos principais cotistas da UPBUS, empresa de transporte por ônibus que operava na capital e que também teria sido utilizada pelo PCC para lavar dinheiro de origem ilegal.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br


