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OMS Nega Vínculo Entre Paracetamol na Gravidez e Autismo Após Declaração Polêmica

A Organização Mundial da Saúde (OMS) respondeu firmemente nesta quarta-feira, 24, a declarações recentes que sugeriam uma ligação entre o uso de paracetamol, comercializado como Tylenol, durante a gravidez e um possível aumento no risco de autismo em crianças. A entidade máxima da saúde global enfatizou que não há evidências científicas que corroborem tal associação. […]

Redação BandNews

A Organização Mundial da Saúde (OMS) respondeu firmemente nesta quarta-feira, 24, a declarações recentes que sugeriam uma ligação entre o uso de paracetamol, comercializado como Tylenol, durante a gravidez e um possível aumento no risco de autismo em crianças. A entidade máxima da saúde global enfatizou que não há evidências científicas que corroborem tal associação.

A OMS reiterou que, até o momento, nenhum estudo científico conseguiu demonstrar uma relação de causa e efeito entre o uso do medicamento e o desenvolvimento do transtorno do espectro autista. A organização reconheceu que algumas pesquisas observacionais levantaram hipóteses, mas salientou que os resultados são inconclusivos e inconsistentes, impedindo qualquer conclusão definitiva sobre o tema.

A orientação da OMS permanece a mesma: o uso de qualquer medicamento durante a gravidez deve ser feito sob estrita supervisão médica, com a devida avaliação dos riscos e benefícios para a mãe e o bebê. A organização alerta contra a automedicação e também contra a interrupção de tratamentos necessários sem o devido acompanhamento profissional.

A OMS reforçou que continuará monitorando as pesquisas em andamento sobre o uso de paracetamol e seus possíveis efeitos, mas enfatizou que não há justificativa científica para alterar as recomendações de uso do medicamento. As diretrizes atuais permanecem válidas, priorizando sempre as indicações médicas e a avaliação individual de cada caso. A OMS reafirma seu compromisso de basear suas recomendações em evidências científicas sólidas, evitando especulações.

Outras agências reguladoras também se manifestaram sobre o assunto. A Europeia de Medicamentos (EMA) declarou que não há novas evidências que sustentem uma ligação entre o paracetamol e o autismo. A EMA reafirmou a segurança do medicamento quando utilizado com moderação e sob orientação médica durante a gestação.

A FDA, reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, divulgou um comunicado reconhecendo a existência de estudos observacionais que sugerem uma possível associação entre o uso de paracetamol na gravidez e condições como autismo e TDAH. Contudo, a FDA enfatizou que não há comprovação de relação causal e que os resultados atuais são insuficientes para determinar qualquer risco.

Fonte: bandnewstv.uol.com.br

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