A economia brasileira apresentou um crescimento de apenas 0,1% no terceiro trimestre de 2025, conforme dados divulgados nesta quinta-feira. O resultado, apontado como o menor avanço anual desde o início da pandemia de Covid-19, revela uma desaceleração em comparação com o segundo trimestre, que registrou alta de 0,4%. As expectativas do mercado, que projetavam um crescimento de 0,2%, também não foram alcançadas.
Apesar do fraco desempenho trimestral, o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou um aumento de 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este crescimento foi impulsionado principalmente pelo setor agropecuário, que registrou um avanço significativo de 10,1%. A indústria e o setor de serviços também contribuíram, com altas de 1,7% e 1,3%, respectivamente.
Este é o 19º trimestre consecutivo de crescimento do PIB, com a última queda registrada no último trimestre de 2020, quando a economia ainda sofria os impactos da pandemia.
No terceiro trimestre de 2025, o PIB totalizou R$ 3,2 trilhões, sendo R$ 2,8 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 449,3 bilhões provenientes dos Impostos sobre Produtos líquidos de subsídios. A taxa de investimento no trimestre alcançou 17,3% do PIB, ligeiramente abaixo dos 17,4% observados no mesmo período de 2024. A taxa de poupança, por sua vez, se manteve estável em 14,5%, igual ao terceiro trimestre do ano anterior.
Entre os principais setores, os serviços cresceram 0,1%, a indústria 0,8% e a agropecuária 0,4%. O consumo das famílias apresentou alta de 0,1%, enquanto o consumo do governo avançou 1,3%. Os investimentos cresceram 0,9%, as exportações 3,3% e a importação 0,3%.
O PIB, divulgado trimestralmente, representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos na economia. O cálculo leva em consideração o consumo das famílias, os gastos do governo, os investimentos e as exportações líquidas.
Fonte: bandnewstv.uol.com.br
