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Rim transplantado: esperança renovada para pacientes renais crônicos

Para pacientes com doença renal crônica em estágio avançado, o transplante renal se apresenta como a solução mais completa para substituir a função renal comprometida. Quando os rins falham, o corpo perde a capacidade de eliminar toxinas e líquidos, tornando essencial um tratamento substitutivo como a diálise ou o transplante. Embora a diálise substitua parcialmente […]

Brazil Health

Para pacientes com doença renal crônica em estágio avançado, o transplante renal se apresenta como a solução mais completa para substituir a função renal comprometida. Quando os rins falham, o corpo perde a capacidade de eliminar toxinas e líquidos, tornando essencial um tratamento substitutivo como a diálise ou o transplante. Embora a diálise substitua parcialmente as funções renais, o transplante oferece a melhor chance de recuperar qualidade de vida e longevidade para a maioria dos pacientes.

No Brasil, aproximadamente 170 mil pessoas dependem da diálise regular, mas apenas 20% têm acesso ao transplante renal, revelando a magnitude do desafio.

O transplante renal é recomendado para pacientes em estágio terminal de insuficiência renal, quando a taxa de filtração renal está severamente reduzida, comprometendo o equilíbrio hidroeletrolítico do corpo.

A cirurgia envolve o implante de um rim saudável, proveniente de um doador vivo ou falecido, para substituir o órgão danificado. O novo rim é posicionado na região pélvica e conectado aos vasos sanguíneos e à bexiga do receptor. Frequentemente, os rins originais permanecem no corpo, mesmo sem função.

A compatibilidade entre doador e receptor é crucial. Exames de sangue avaliam a tipagem sanguínea e o sistema HLA, a fim de minimizar o risco de rejeição. Após o transplante, a utilização contínua de medicamentos imunossupressores é necessária para prevenir a rejeição do órgão, apesar do aumento da vulnerabilidade a infecções.

Os avanços na cirurgia, nas técnicas de preservação de órgãos e no desenvolvimento de imunossupressores mais eficazes têm aprimorado significativamente os resultados. Atualmente, a sobrevida de pacientes cinco anos após o transplante ultrapassa 80% em centros de referência, permitindo que muitos retomem suas atividades cotidianas com independência. O transplante também representa uma economia para o sistema de saúde, uma vez que o custo da diálise a longo prazo excede o custo do acompanhamento de um paciente transplantado.

O Brasil se destaca mundialmente em transplantes realizados pelo sistema público, ocupando o segundo lugar global em número de cirurgias, atrás dos Estados Unidos. No entanto, a fila de espera permanece longa, com mais de 40 mil pessoas aguardando um rim. A maioria dos transplantes provém de doadores falecidos, embora transplantes de doadores vivos, geralmente familiares compatíveis, apresentem melhores resultados, reduzindo o tempo de espera e aumentando a vida útil do órgão. Campanhas de conscientização sobre a doação de órgãos são essenciais para ampliar o acesso.

O futuro do transplante renal busca soluções personalizadas. Estudos em xenotransplante, bioengenharia de tecidos e impressão 3D de rins funcionais estão em andamento e podem transformar o cenário. Enquanto isso, investir no diagnóstico precoce de doenças renais, expandir o acesso ao tratamento e fortalecer as políticas de doação são os passos mais importantes para garantir que mais pacientes tenham a chance de viver plenamente após um transplante.

Fonte: bandnewstv.uol.com.br

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