Moradores dos Complexos do Alemão e da Penha protestaram em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (29). A manifestação ocorreu pouco antes da reunião entre o governador Cláudio Castro e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.
Os manifestantes, exibindo cartazes, acusaram o governador de liderar uma “carnificina” que resultou em mais de 100 mortes. Um grupo com dezenas de motociclistas foi escoltado pela Polícia Militar durante o trajeto entre as zonas norte e sul da cidade.
Após a reunião, Castro e Lewandowski anunciaram a criação de um escritório emergencial para combater o crime organizado no estado e fortalecer a integração entre as autoridades federais e estaduais.
Nesta quinta-feira (30), escolas, universidades, unidades de saúde e órgãos públicos retomaram suas atividades normais. O transporte público também opera sem interrupções.
A Defensoria Pública do estado continua com a força-tarefa para auxiliar as famílias das vítimas da operação policial. No primeiro dia, os defensores atenderam 106 famílias no Instituto Médico Legal do Rio.
A Defensoria Pública solicitou à Polícia Militar as imagens das câmeras acopladas nas fardas dos agentes e os nomes dos participantes da operação, visando a preservação de provas relacionadas à ação.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
				

								
