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Rio: Rotina Lenta na Penha e Alemão Após Operação Policial

Moradores dos Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, enfrentam dificuldades para retomar a normalidade de suas vidas três dias após uma intensa operação policial. Apesar do reforço no policiamento ostensivo nas principais vias da Penha, incluindo as expressas, muitos estabelecimentos comerciais permanecem fechados. A falta de energia elétrica […]

Crédito: agenciabrasil.ebc.com.br

Moradores dos Complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, enfrentam dificuldades para retomar a normalidade de suas vidas três dias após uma intensa operação policial. Apesar do reforço no policiamento ostensivo nas principais vias da Penha, incluindo as expressas, muitos estabelecimentos comerciais permanecem fechados.

A falta de energia elétrica persiste em diversas ruas desde terça-feira, resultado de danos em um transformador atingido por disparos. A concessionária responsável, Light, comunicou que equipes estão trabalhando no reparo do equipamento danificado.

O sentimento de insegurança ainda impacta a vida noturna e cultural da região. Bares e casas de shows anunciaram o cancelamento de eventos programados para esta sexta-feira, sábado e domingo. Escolas de samba também suspenderam os ensaios de rua previstos para o fim de semana.

Em Copacabana, uma homenagem silenciosa marcou o dia em memória dos quatro policiais que perderam a vida na Operação Contenção. A ONG Rio de Paz instalou quatro cruzes na areia da praia, adornadas com camisas das polícias Civil e Militar e as fotografias dos agentes falecidos.

O Instituto Médico Legal (IML) iniciou a liberação dos corpos identificados após a operação contra o crime organizado. Até o momento, cerca de cem corpos foram identificados através da necrópsia, um exame detalhado que apura a causa e as circunstâncias das mortes. Os laudos completos, no entanto, devem ser divulgados em um prazo de 10 a 15 dias.

Deputados federais e estaduais, que realizaram uma diligência no IML, relataram que familiares dos mortos não estão sendo autorizados a ver os corpos antes do recolhimento pelas funerárias. Segundo a deputada federal Jandira Feghali, a alegação para impedir o acesso é a limitação de espaço no Instituto.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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