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Santa Quitéria (CE) Escolhe Novo Prefeito Após Cassação por Envolvimento com Facção

Santa Quitéria, município cearense, realiza neste domingo (26) eleição suplementar para definir seu novo prefeito. A convocação ocorre após a cassação do mandato de José Braga Barroso (PSB), conhecido como Braguinha, e de seu vice, Gardel Padeiro (PSB), pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE). A decisão judicial baseou-se em acusações de abuso de poder […]

Redação BandNews

Santa Quitéria, município cearense, realiza neste domingo (26) eleição suplementar para definir seu novo prefeito. A convocação ocorre após a cassação do mandato de José Braga Barroso (PSB), conhecido como Braguinha, e de seu vice, Gardel Padeiro (PSB), pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE). A decisão judicial baseou-se em acusações de abuso de poder político e econômico.

Os eleitos em 2024 são acusados de terem recebido apoio da facção criminosa Comando Vermelho (CV). As alegações incluem ameaças a apoiadores da oposição, oferecimento de drogas em troca de votos durante a campanha e intimidação de eleitores.

Três candidatos disputam o cargo de prefeito: Cândida Figueiredo (União Brasil), ex-deputada estadual e esposa do ex-prefeito Tomás Figueiredo; Joel Barroso (PSB), atual prefeito interino, presidente da Câmara Municipal e filho de Braguinha; e Lídia Protásio (PT), ex-vice-prefeita de Braguinha no primeiro mandato e prefeita interina durante o afastamento em 2024.

A campanha eleitoral suplementar, com duração de 33 dias, transcorreu sem registros de denúncias de ameaças por parte da facção. A eleição conta com pouco mais de 33 mil eleitores aptos a votar e cerca de 600 mesários convocados para trabalhar em 52 locais de votação espalhados pelo município.

José Braga Barroso (PSB), Braguinha, havia sido reeleito em 2024 para um segundo mandato, mas foi preso em 1º de janeiro, antes da posse. A acusação central é de que ele foi favorecido pelo Comando Vermelho (CV) na disputa contra o então candidato Tomás Figueiredo (MDB).

A acusação aponta que a organização criminosa teria fornecido drogas para a compra de votos, com ordens diretas de Anastácio Paiva Pereira, conhecido como Doze e identificado como líder da facção no interior cearense, para que fossem feitas publicações nas redes sociais com o objetivo de “conseguir o apoio dos viciados”. A ação, supostamente ordenada do Rio de Janeiro, também teria envolvido ameaças contra os cabos eleitorais de Tomás Figueiredo.

O Ministério Público Eleitoral (MPE), que solicitou a cassação do mandato de Braguinha e do vice ainda em 2024, sustenta que a chapa praticou ou se beneficiou de abuso de poder político e econômico, o que teria comprometido a legitimidade do processo eleitoral. A defesa de José Braga Barroso nega as acusações.

Fonte: bandnewstv.uol.com.br

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