O Senado dos Estados Unidos está reunido nesta segunda-feira para deliberar sobre um projeto crucial: o fim da paralisação do governo federal, conhecida como “Shutdown”. A crise em Washington, que já se estende por seis dias, expõe um impasse persistente entre os republicanos do governo Trump e a oposição democrata.
Esta situação representa uma significativa crise para a maior economia mundial, com potencial impacto direto nas taxas de juros americanas. A paralisação afeta diversos setores, incluindo departamentos de estatísticas, interrompendo a divulgação de indicadores econômicos cruciais para a determinação das taxas.
A ausência desses dados impede uma avaliação precisa do crescimento ou recessão do mercado de trabalho. Além disso, sem estatísticas confiáveis, o Federal Reserve (FED), o Banco Central dos EUA, enfrenta dificuldades para decidir sobre aumentos ou reduções nas taxas de juros.
Questionado sobre o tema no domingo, o Presidente Trump responsabilizou os democratas pelo impasse, alegando que a demissão em massa de funcionários federais, alertada pela Casa Branca caso a paralisação persista, “está acontecendo agora mesmo”. O Chefe de Estado, contudo, não detalhou a medida.
Desafio da Maioria no Senado
Apesar da maioria governista no Senado, o número de cadeiras não é suficiente para aprovar um plano para encerrar o Shutdown, forçando um acordo bipartidário. No entanto, a liderança da oposição não demonstra sinais de ceder às táticas e provocações do governo, o que pode complicar ainda mais a resolução do impasse.
Desde a sua entrada em vigor, a paralisação afetou desde funcionários de parques públicos até empregados da NASA. Com uma maioria de 53-47, os republicanos precisam de pelo menos oito democratas para apoiar sua legislação. A não resolução do impasse pode gerar efeitos em escala mundial, uma vez que o mercado financeiro observa a economia norte-americana para configurar e adaptar as suas próprias economias.
Fonte: bandnewstv.uol.com.br
				

								
