Em São Paulo, uma operação policial desarticulou um plano de atentado contra autoridades do sistema judiciário e prisional. Criminosos haviam mapeado a rotina de um promotor de Justiça e chegaram a alugar uma residência próxima à sua moradia, indicando preparativos avançados para o ataque. Roberto Medina, coordenador de presídios da região oeste do estado, também era alvo do grupo.
A Operação Recon, deflagrada nesta sexta-feira, mobilizou a Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e o Ministério Público de São Paulo. A ação teve como objetivo desmantelar a organização criminosa responsável pelo planejamento dos atentados.
Segundo o promotor Lincoln Gakiya, a investigação se iniciou após a apreensão de celulares durante a prisão de membros do PCC por tráfico de drogas na região de Presidente Prudente. A perícia nos aparelhos revelou informações detalhadas sobre a rotina de Roberto Medina, incluindo imagens e vídeos do seu trajeto para o trabalho, bem como o veículo que utilizava.
Além disso, a investigação apurou que outro grupo criminoso monitorava os passos do próprio promotor Gakiya.
A Operação Recon cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Presidente Prudente, Álvares Machado, Martinópolis, Pirapozinho, Presidente Venceslau, Presidente Bernardes e Santo Anastácio. A ação envolveu 180 agentes de segurança.
As investigações apontam que o grupo criminoso operava com uma rigorosa divisão de tarefas, onde cada membro tinha conhecimento apenas de uma parte específica do plano. Essa compartimentação dificultava a detecção do esquema pelas autoridades.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
				

								
