Em meio a crescentes preocupações com o impacto da guerra comercial com a China, Donald Trump reconheceu publicamente as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais dos Estados Unidos.
O presidente americano admitiu que os efeitos negativos sobre o setor agrícola persistirão “por um certo tempo”. Ele argumenta, no entanto, que, a longo prazo, a imposição de tarifas sobre produtos chineses trará benefícios significativos para a economia do país.
Trump prometeu utilizar parte da receita arrecadada com as tarifas adicionais para fornecer apoio financeiro ao agronegócio, um setor que representa mais de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Os detalhes sobre a forma como esse repasse será realizado não foram especificados. O presidente enfatizou o compromisso do governo em proteger os fazendeiros das perdas decorrentes das políticas comerciais.
A disputa comercial entre Estados Unidos e China, caracterizada pela imposição de tarifas por ambos os lados, se intensificou a partir de abril. Um dos resultados mais evidentes é a expressiva queda nas importações chinesas de produtos agrícolas americanos, impactando diretamente a renda dos produtores.
Representantes do setor agrícola têm alertado para a deterioração da situação no campo. Dados divulgados pela Bloomberg em julho indicam que o número de pedidos de falência entre produtores rurais americanos atingiu o nível mais alto em cinco anos, refletindo a forte pressão financeira que o setor enfrenta.
Apesar dos desafios, o apoio a Trump nas áreas rurais se mantém forte. Agricultores e residentes do interior dos Estados Unidos continuam a demonstrar lealdade ao presidente, seguindo o padrão de votação das últimas eleições.
Fonte: bandnewstv.uol.com.br


